Dos países por onde passei a Islândia é dos que considero mais belos, muito embora só o tenha conhecido em dois julhos consecutivos. Presumo que noutra altura do ano as condições meteorológicas tornariam mais comedido o entusiasmo de então.
Rivalizando com a Noruega ou com a Terra do Fogo, conta com glaciares, planícies verdejantes, fiordes idílicos, com os geysers e os campos de lava como bónus adicionais.
Não admira assim que o pintor paisagista alemão Peter Lang tenha decidido viver aí um ano, instalando um atelier móvel num contentor, que também lhe serve de habitação.
O artista, que também se dedica à escultura (com peças de grandes dimensões) e à gravura, focaliza o seu trabalho na transformação da perceção sensorial das paisagens.
Para o ciclo islandês foi viver perto do vulcão Snaefelljökull e do glaciar adjacente, com vista igualmente para o gigantesco Breidafjord e para as baleias, que por ali se passeiam.
Lang conta que se sente sobretudo fascinado pela luz, pelas paisagens e pela demonstração superlativa das forças da natureza. Mas, também, pelas pessoas da aldeia próxima, Hellissandur, que o vão visitando, comentando os quadros e convidando-o para as suas festas tradicionais.
O resultado dessa estadia passará a estar exposto em Ratisbona a partir de setembro.
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