segunda-feira, 17 de março de 2014

POLÍTICA: A Importância da memória futura

No “Expresso” desta semana, Nicolau Santos concluía que “mais cedo do que tarde, a realidade vai impor-se e haverá uma reestruturação da dívida pública portuguesa. Nessa altura, os mesmos que agora invetivam os subscritores do Manifesto dos 70 surgirão a justificar a excelência da decisão e a colar-se a ela sem um pingo de vergonha”.
Importa, porém, que isso não suceda. A exemplo dos depoimentos que a Justiça costuma registar para servir de memória futura, será fundamental que fiquem devidamente conservadas as palavras escritas pelos principais responsáveis dos jornais económicos e pelo inefável josé gomes ferreira (que lamentavelmente tem o nome de um grande Escritor tão oposto à menoridade do seu pensamento!) para que essa colagem seja respondida com a denúncia dessa falta de vergonha.
Até se podem apagar os insultos de passos coelho ou de carlos moedas, que já serão então figurões devidamente empacotados no tal caixote do lixo em que a História é tão pródiga a guardar os seus mais efémeros e medíocres figurantes, mas os que cá ficarão para prosseguirem o seu terrorismo desinformativo, merecem ser confrontados com tão impúdico oportunismo!


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