Quer marilu albuquerque, quer pires de lima têm pretendido justificar a urgência em privatizar a TAP com a impossibilidade em nela investir dinheiro do Estado. Trata-se de uma grosseira mentira apenas destinada a fazer os portugueses aceitar o inaceitável. Na realidade a União Europeia aceita o recurso a dinheiro estatal desde que não se viole o seguinte principio: “a empresa não pode ser resgatada e reestruturada mais do que uma vez a cada dez anos”.
Ora a última vez em que a TAP teve de recorrer ao acionista Estado foi nos finais dos anos noventa do século transato, então com um auxílio, repartido por várias tranches, que rondou os 180 mil milhões de escudos (cerca de 900 milhões de euros).
Nada justifica, pois, que se vá entregar a nossa transportadora aérea a quem nunca satisfará os interesses específicos de tantos portugueses obrigados a viajar para destinos facilmente abandonados quando vigorar exclusivamente a lógica do lucro de quem a possua.
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