Olhando para o elenco governamental não é fácil responder à académica questão de definir qual é o maior biltre de entre quantos o integram! É que são tantos, que a escolha torna-se difícil!
É certo que, enquanto líder do grupo que, qual associação criminosa, tanto tem prejudicado a grande maioria dos portugueses, passos coelho merecerá decerto a distinção.
Mas que dizer de portas e os seus dúbios comprometimentos na compra de submarinos e outros equipamentos militares, bem como a autoria de decisões revogavelmente irrevogáveis?
E o crato que anda a dar cabo do ensino público e a tornar a vida dos professores num inferno? E pires de lima, ainda há tão pouco tempo convencido das vantagens de adiar a venda da TAP, e, agora, empurrado sabe-se lá por quem para a despachar provavelmente para um amigo de fernando pinto? E a marilú, que está tão convencida dos milagres prodigalizados pela austeridade que não tem pejo em jogar com os números sempre que eles não se ajustam à sua forma de ver as contas?
Poderíamos prosseguir com a mesma lógica, mas tudo isto vem a talhe de foice para falar de um dos escroques maiores desta quadrilha: o ministro mota soares que teve o descaramento de, na discussão do Orçamento de Estado para 2015, referir a existência de famílias a receberem quase mil euros de subsídios por mês como a causa para o estabelecimento de tetos destinados a promoverem o incentivo à procura de trabalho por parte desses «preguiçosos, que não querem é trabalhar».
Desde então o «Público» não teve resposta do ministério de mota soares à questão que colocou sobre os casos concretos em que ele identificara esses valores. E questionados os responsáveis das Misericórdias eles só conseguem encontrar um o outro caso entre milhares e todos eles relacionados com famílias numerosas.
Conclui-se, pois, que o homem da lambreta acumula a velhacaria mais execrável com uma tendência congénita para a mentira mais despudorada!
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