A Suécia deu o primeiro passo e agora são vários os países europeus, que se preparam para reconhecer oficialmente o Estado da Palestina.
O óbvio já se concluíra há vários anos, mas a progressiva radicalização do regime israelita só tem confirmado a impossibilidade de dele conseguir o que a ONU há muito aprovou em forma de resolução: deverão existir dois Estados independentes e sustentáveis entre a Síria, o Líbano, a Jordânia e o Egito, com as fronteiras a separá-los de acordo com o que eram em 1967.
A construção de novos colonatos e a própria existência do muro, que os separa das populações erradicadas dos territórios abusivamente ocupados demonstra bem como a pressão sobre quem manda em Telavive tem de se incrementar. Por ora os israelitas procuram espoliar o mais rapidamente possível os palestinianos dos recursos, que possuem. Um dos melhores exemplos desse revoltante roubo provem da industria petrolífera israelita, que é uma das mais secretas do país. Quando as câmaras das televisões estrangeiras procuram aproximar-se dos locais onde operam as brocas das torres de perfuração, são instadas a afastarem-se para o mais distante que dali possam ser empurradas.
Não admira: de acordo com os geólogos palestinianos, 85% das reservas exploradas pelos israelitas ficam em território palestiniano e valem 225 mil milhões de dólares. Uma riqueza que tanta falta faz para garantir o desenvolvimento económico do novo Estado.
A exploração dos recursos palestinianos constitui hoje em dia um dos problemas a ser encarado seriamente pela comunidade internacional. Porque, depois da água, da terra e dos minerais, os palestinianos temem ver-se sem os meios necessários para garantirem a legitimidade das suas pretensões independentistas.
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