A odiosa criatura que apresenta o concurso «Quem Quer Ser Milionário?» na RTP não mereceria que a ela voltássemos depois da sua campanha difamatória relativamente a José Sócrates, quando este ainda era primeiro-ministro. Mas os exemplos contínuos da sua perversidade, que parecem sempre tender para um crescendo sem limites, forçam-nos a, por mais uma vez, dar-lhe uma indignada atenção.
Pérfida na sua larvar ignorância, há muito que ela se juntou a crespo na demonstração que, se em Portugal algum carrapatoso ou algum relvas (miguel ou alexandre) quiser fundar uma espécie de Fox News para fazer do exercício da informação uma contínua repetição da estratégia goebbelsiana em usar a mentira e a deturpação da realidade como forma de impor uma agenda de extrema-direita, ela e tal comparsa encontrarão o seu lugar certo.
Por ora, enquanto recorre a alibis para calar o mesmo José Sócrates, poupando o seu pivot de estimação a mais um atestado de estupidez, a RTP garante tempo de antena à criatura, que o aproveita para alarvidades de dimensões repugnantes.
O que, há uns dias atrás, ela se atreveu a dizer sobre os cineastas portugueses deveria figurar numa antologia da malignidade audiovisual. Porque quem é capaz de proferir tais atoardas gratuitas só pode estar muito mal consigo mesma e mostra-se incapaz de conter o veneno, que não consegue evitar de segregar. Mesmo que, como o Bruno Nogueira, muito causticamente satirizou, o realizador do programa tenha tentado evitar o embaraço repetindo o uso da buzina.
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