As canções de Iyeoka falam da condição da mulher neste tempo de pós-feminismo. Com uma voz potente, que lembra a de Nina Simone, um timbre que lembra o de Amy Winehouse, uma sede de justiça como a exigida por Tracy Chapman e versos poéticos com algo de Bob Dylan: eis o que poderá definir a cantora americana de origem nigeriana.
Recentemente foram 17 milhões os que viram o seu vídeo «Simply Falling» no Youtube, apesar de ainda poucos saberem pronunciar-lhe o nome. No entanto, há muito que ela deixou de ser um fenómeno da internet, sendo expectável um memorável sucesso da sua tournée europeia agora iniciada em Istambul.
Durante este mês ela estará na Alemanha, no Luxemburgo e na Suíça para interpretar as canções que falam de desgostos de amor e da busca das suas raízes. Depressa se conclui que ela traz consigo o desejo de transformar o mundo de acordo com as suas perspetivas de justiça. Sem a ingenuidade da juventude, já que ela conta 38 anos e chegou tarde à música - apenas há três anos - depois de trabalhar anos a fio como farmacêutica.
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