A rutura do Conselho de Reitores das Universidades portuguesas com nuno crato constitui mais um episódio demonstrativo da ação criminosa da equipa responsável pela Educação porfiando para retirar qualquer esperança de um futuro melhor para todos os portugueses, porquanto só exequível com qualificações e competências que lhes estão a ser negadas.
Como conseguir aumentar a competitividade e a produtividade dos trabalhadores portugueses, se crato & Cª os querem (de)formar num sistema de ensino degradado e caótico?
Esse porvir nunca poderá ser motivo de otimismo se, com a preferência pelo ensino privado, crato & Cª aposta na criação de uma elite privilegiada e minoritária e de uma vasta mão-de-obra com poucas capacidades e sujeita a deixar-se explorar em empregos precários, de miséria e de escasso valor acrescentado.
Em vez de uma aposta na especialização tecnológica, que os governos de José Sócrates tanto defenderam e para que criaram as devidas condições - o programa das Novas Oportunidades, a aposta nas energias renováveis, a valorização da escola pública através da introdução dos computadores Magalhães e do ensino do inglês no ensino básico, da requalificação dos edifícios do Parque Escolar, etc. - crato & Cª reduziram essa obra feita a terra queimada sobre cujos escombros alegremente vão avançando sem olhar para as consequências criminosas do que já destruíram.
Demorará muito tempo a recuperar os danos cometidos. Mas a decisão dos reitores em escusarem-se a qualquer diálogo com quem possui da governação um ideal salazarento, permite enclausurar ainda mais crato & Cª no seu bunker da avenida 5 de outubro. E deixá-los entregue à sua suicida paranoia!
Apenas apoiado pelos interesses que anseiam pela destruição da escola pública, crato já adivinha o resultado do exame a que se furta submeter, mas que depressa ajuizará o seu desempenho: um rotundo chumbo!
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