(1) Sem surpresa ficámos a saber que a imobiliária de Rui Moreira e seus familiares reitera a intenção de reivindicar em tribunal a propriedade do terreno na Calçada da Arrábida, com 2260 metros quadrados, na realidade pertencente à Câmara do Porto.
Tendo tido a oportunidade de impedirem a golpada, os eleitores do Porto portaram-se como os de Oeiras: apesar de todas as evidências, elegeram quem aparenta abocanhar cargo público para melhor defender os seus interesses pessoais.
(2) Ciente de existirem patrões que contactam abusivamente os trabalhadores no período de descanso, o Partido Socialista promete inscrever na legislação laboral o direito dos trabalhadores a “desligarem do trabalho”. O problema está nos detalhes: mantém a possibilidade de regulamentos internos em que “exigências imperiosas” imponham a possibilidade desses contactos através de ferramentas digitais.
(3) O Orçamento para 2018 prevê que, no final do ano, a dívida pública desça para 123,5% do PIB, ou seja quase sete pontos percentuais a menos em relação a 2016, quando ascendia a 130,4%. Isso equivale a quase 14 mil milhões de euros.
Comentando algumas afirmações de quem diz que lhe sabe a pouco, Ricardo Paes Mamede riposta: “É importante que as pessoas que querem diminuir a dívida mais rápido digam claramente onde é que entendem que se pode realizar mais cortes.” Tenho cá uma desconfiança que vai ter de esperar sentado...
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