Desde que o derrube do muro de Berlim significou uma viragem significativa no panorama político europeu, os partidos socialistas foram acometidos de forte vírus que muito os enfraqueceu. Se estavam em condições de governar (Schroeder na Alemanha, Blair em Inglaterra, Venizelos na Grécia, Zapatero em Espanha ou Hollande em França) teimaram em tomar das direitas as políticas a aplicar na governação. Se eram secundarizados nas eleições (Alemanha, Holanda, Grécia) cuidavam de manter cargos governativos, ainda que para cumprirem o que as maioritárias direitas lhe ditassem.
O resultado tem sido óbvio: o Pasok quase desapareceu do mapa, o PSOE mal chega aos 20%, os trabalhistas holandeses foi o que recentemente se viu). Há, pois, razões para crer que o vírus, como todos quantos costumam afetar a humanidade, tenderá a perder nocividade. Ao apoiar Emmanuel Macron, contra aquilo com que se comprometera antes das primárias, que perdeu para Hamon, Manuel Valls será daqueles que rapidamente desaparecerá do mapa. Como aconteceu aos que, ainda há três anos comandavam o Partido Socialista cá do burgo.
A vacina aqui aplicada foi muito eficaz e aos poucos vírus que restam (Assis e poucos mais!) condena-os a profunda solidão dos derrotados.
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