Já aqui escrevi sobre a grata experiência de, mediante o Programa das Novas Oportunidades, ter sensibilizado e conseguido que muitos dos meus colaboradores, na empresa onde trabalhei até 2011, recebessem a devida formação para conseguirem os diplomas correspondentes ao 9º e ao 11º ano de escolaridade.
O entusiasmo de adultos, alguns já de meia-idade, em aumentarem as competências e verem reconhecidas as suas capacidades, foi algo que não esquecerei. E sempre me dará motivo de sobra para criticar asperamente o governo de Passos Coelho, que assassinou esse processo, depois de, ainda na oposição, o ter procurado boicotar de todas as formas possíveis e imagináveis.
Para as direitas, que nos desgovernaram, a aposta era conduzir Portugal para a condição de país exportador de mercadorias sem grande valor acrescentado, produzidas a baixíssimo custo por quem pouco teria de saber.
Que satisfação daria a essas direitas perenizarem-se no poder, graças a uma população quase analfabeta e, por isso mesmo, mais facilmente manipulável.
O reinício do processo de formação de adultos, agora sob a nova marca «Qualifica», pretende apostar determinadamente num país mais desenvolvido, capaz de produzir mercadorias resultantes das políticas dedicadas à Investigação e ao Desenvolvimento e concretizadas por trabalhadores bem pagos, sempre mobilizados para a formação contínua.
Assim perdurem tais projetos e o futuro do país será decerto bem melhor...
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