Na «Quadratura do Círculo» Jorge Coelho não quis acreditar como verdadeira a confissão de Assunção Cristas em como nunca discutiu a banca nos conselhos de ministros em que se sentou durante quatro anos. Porque qualquer um perguntar-se-á como terá isso sido possível, sendo a banca o busílis que implicara a vinda da troika.
Temos, pois, uma de duas possibilidades, nenhuma delas aceitável: ou os ministros punham a cabeça na areia para esconderem os problemas fundamentais da governação ou Assunção Cristas está a mentir!
Dado que Lobo Xavier contribui para enterrar Passos Coelho, asseverando-lhe a intenção de atirar todo esse problema para os ombros do Banco de Portugal, de que a reportagem da SIC, «Assalto ao Castelo» deu sobejas provas de negligência e incompetência, podemos concluir que o país esteve quatro anos entregue a um irresponsável cujo objetivo se limitou a implementar as políticas de que os verdadeiros patrões o tinham incumbido, deixando os problemas que não pretenderia resolver para quem viesse a seguir .
Mas de irresponsáveis na governação vamos estando acostumados, porque outro exemplo lapidar desse tipo de personalidade voltou a sair da reforma dourada aonde o alcandoraram para destratar um dos melhores presidentes do pós-25 de abril: Jorge Sampaio.
Não gostando de ser ver retratado como aquilo que foi - um mentecapto que, em poucos meses, pôs de pantanas o início do ano escolar e passou a ideia de agir por impulsos, sem a mínima ideia ou estratégia para dar um rumo ao país -, insultou quem higienicamente o varreu do poder.
Manifestamente os primeiros-ministros que o PSD tem imposto ao país foram sempre homens sem qualidades, de cujo «serviço público» teríamos bem dispensado...
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