Pronto! Hillary Clinton já soma delegados suficientes para ser nomeada a candidata democrática às eleições presidenciais de novembro.
Claro que a ela preferiria Sanders por duas razões: segundo quase todas as sondagens derrotaria Trump de forma mais expressiva e defenderia políticas bem mais à esquerda do que antiga Primeira Dama. Mas, independentemente de sair derrotado na Convenção em que se decidirá em definitivo essa nomeação, Sanders já conseguiu muito mais do que esperava: ficar próximo da vitória com um discurso abertamente socialista e conseguir atrair a si os jovens universitários. Por isso é justo elogiá-lo por, estando em vias de perder esta batalha, deixar a guerra ainda longe de acabar e até a evoluir a favor das suas ideias.
Se em 2009 foi possível ver um negro ganhar o acesso à Casa Branca, e se, muito provavelmente, veremos eleita a primeira Presidenta em 2017, não estaremos muito longe de termos outro socialista a empunhar o testemunho de Sanders em 2025 e com maiores possibilidades de vencer.
Quem disse que os norte-americanos eram avessos às ideias socialistas bem pode concluir pelo exagero das suas falsas previsões.
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