No seu Manifesto Anti-Dantas, Almada Negreiros dizia que se o objeto da sua sátira era português preferiria ser espanhol. Olhasse ele para Pedro Passos Coelho, o que diria? Que tipo de manifesto lavraria?
Desconhecemos, mas cada vez que nos sacrificamos a ver uma entrevista ou um discurso do primeiro-ministro o que deparamos é manifestamente confrangedor. Primeiro, porque concluímos a iminência de mais um roubo do nosso cada vez mais parco dinheiro. Depois, porque a expressão oral e do próprio corpo é tão má, que dá para perguntar que traumas infantis terá sofrido para procurar na política a forma de os exorcizar.
O problema é que não temos nada a ver com os manifestos complexos de inferioridade, que terá acumulado e o forçam agora a curvar-se tão indignamente aos titereiros, que o transformaram numa lamentável marioneta E, porque, ao contrário dele cuja capacidade para demonstrar uma linha de pensamento minimamente coerente, esses titereiros (Merkel, banqueiros, interesses estrangeiros gulosamente apostados em se aproveitarem das privatizações) trazem consigo uma agenda ideológica sinistra e de riscos imensos para a exequibilidade futura dos portugueses enquanto nação.
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