Em 2010, 1% dos americanos mais ricos possuía 93% do rendimento do país. Este 1% detinha na altura mais de 1/3 do total da riqueza nacional.
Enquanto o rendimento de 99% dos americanos só viram melhorado em 15% o seu rendimento nos últimos trinta anos, esse 1% viu aumentado o seu em 150%.
Hoje os 400 contribuintes mais ricos - que pagam 16%, ou seja menos 4% do que o contribuinte médio - partilham 5% dos dividendos do país.
Esta pilhagem, única na nossa História, começou com a desregulamentação e a reforma fiscal de Ronald Reagan. A partir dos anos 80, o crescimento que fora distribuído equitativamente desde a guerra, conheceu uma inflexão em favor dessa elite e tornou-se num fator de ineficiência económica.
Joseph Stiglitz, Prémio Nobel da Economia de 2001
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