Como foi possível ter-me batido por Francisco Assis como secretário-geral em vez de António José Seguro com quem sempre alimentara uma desafinidade eletiva?
Ao ler o texto hoje inserido no «Público» e intitulado «Um ano, seis personagens» já nem dá para me indignar: dando de António Costa uma imagem completamente divergente com a que quase todos os socialistas o vêem e prevendo-lhe o fim próximo deste Governo, Assis revela-se mau perdedor, porque só se pode ler esta posição como oriunda de quem chegou a imaginar a possibilidade de chegar finalmente à liderança do Partido e viu tal horizonte esfumar-se por um canudo.
Quanto aos elogios a passos coelho e à ambiguidade na forma como aprecia todo o longo consulado de cavaco silva, só confirmam o que já se adivinhava: Francisco Assis é hoje um político de direita e o seu lugar deixou de ser no Partido onde ainda é deputado europeu...
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