1. Há uns dias um encontro promovida pela associação patronal do turismo algarvio serviu de palco a um conjunto de ataques ideológicos ao novo governo socialista. Gente como vítor bento ou joão césar das neves foram repetir as habituais homilias opusdeicas sobre o prometido inferno se prosseguido o caminho das pedras agora iniciado.
E, no entanto, os indicadores, que dão o Algarve como a região onde 1/3 dos empréstimos bancários aos seus empresários, nomeadamente do setor do turismo, estão em incumprimento diz bem do tipo de assistência sentada nesse encontro tão mediaticamente promovido.
Por esses dias a Confederação patronal do setor disse-se dececionada com os sinais transmitidos pelo novo governo. Pudera: se representa gente para quem os deveres de serem bons pagadores é secundarizado pela ânsia em abocanharem apoios e subsídios , que os possam manter à tona de água, pode-se compreender não estarem a viver presentemente momentos felizes.
2. Portugal caiu dez posições num ranking climático internacional realizado por organizações ambientalistas como resultado das políticas antiambientais seguidas pelo governo de passos coelho.
Entre 2011 e 2015 não só foi colocado um sério travão nas políticas em prol das energias renováveis, que eram um dos principais fatores estratégicos do Governo de José Sócrates, como foi reduzida a qualidade e quantidade de oferta do transporte público, que motivou um maior recurso ao transporte privado para as deslocações profissionais.
Houve, pois, um desvio abrupto de uma estratégia, que fazia todo o sentido, e que só agora poderá ser retomada.
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