As duas horas e tal da entrevista de José Sócrates à TVI constituiram uma excelente oportunidade para ouvirmos a sua versão relativamente ao processo kafkiano, que lhe foi imposto, sendo credíveis quase todas as explicações por ele dadas às questões de José Alberto de Carvalho.
Como balanço ficam algumas perguntas pertinentes:
1 - quando é que o Ministério Público decide cumprir os prazos na lei e decide se vai ou não produzir uma acusação?
2 - quando é que os pedidos de paulo silva e carlos alexandre para que se investigue a própria investigação, e sobretudo as inqualificáveis fugas de informação para o pasquim da Cofina, será iniciada e por quem?
3 - quando é que joana marques vidal responderá às fortes acusações sobre a sua culpabilidade quanto ao “terrorismo” praticado pela instituição que dirige, contra um cidadão e sua família?
4 - a comprovarem-se as responsabilidades de joana marques vidal, amadeu guerra e rosário teixeira em toda esta cabala organizada contra José Sócrates, por quanto tempo conservarão ainda os seus cargos?
5 - e carlos alexandre, por quanto tempo ainda poderá ser o superjuiz, que tudo faz para espantar a concorrência e manter-se num cargo para o qual não demonstrou a exigida probidade?
6 - e, depois de tudo isto, será que o pasquim do grupo Cofina fica incólume, sem sofrer as consequências da torpe campanha, que alimentou anos a fio? Não seria despropositado exigir a paulo fernandes e aos seus diretores e chefes de redação um importante contributo para a avultada indemnização, que José Sócrates virá a merecer do Estado Português, quando ficar definitivamente desfeita a tese da sua suposta culpabilidade.
Mas a noite na TVI24 teve a revelação de mais duas fanáticas representantes dos anti-socratistas militantes: uma tal sofia vala rocha e raquel varela foram a mais pura demonstração da demagogia e da desonestidade intelectual presente nessa horda ululante, mas parca em argumentos dignos desse nome.
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