Um estudo da Universidade de Aveiro demonstra, sem qualquer margem para dúvidas, que a campanha do Prof. Sampaio da Nóvoa tem sido prejudicada na comunicação social: as notícias a ela relativas colocam-na no 6º lugar entre as dos diversos candidatos, apesar de, diariamente, ocorrerem ações que justificariam a sua abordagem nos jornais e nas televisões.
Sucedem-se comícios com centenas de apoiantes, inaugurações de sedes de campanha obrigadas a concretizarem-se na rua por se tratarem de espaços demasiado pequenos para conterem todos quantos pretendem conhecer e ouvir o candidato, já sem falar nas muitas iniciativas dos núcleos SNAP, que, de norte a sul organizam debates, conferências e outras ações de cidadania para a qual são convidados milhares de participantes.
Porquê este aparente boicote? Só o podemos atribuir a quem procura evitar a eleição do candidato que, pelas suas características, está mais habilitado para o exercício do cargo.
Parece existir uma inconfessada ambição nos donos e diretores dos órgãos de informação em estender uma passadeira vermelha pela qual quererão ver transitar Marcelo Rebelo de Sousa como se ele constituísse o melhor garante dos seus interesses corporativos.
Que os milhares de voluntários dispostos a, diariamente, darem o melhor do seu esforço em prol do candidato em que acreditam, não aceitam essa “inevitabilidade”, mostram-no bem o entusiasmo com que a combatem. O que poderá resultar numa nova surpresa para quem ainda continua a acreditar no peso das tradições: a nova realidade parlamentar é a melhor prova de como as vitórias anunciadas antes do tempo podem converter-se em derrotas clamorosas. E é isso que Marcelo arrisca voltar a conhecer depois de andar, inchado de soberba, a proclamar-se vitorioso quando nem sequer começou a campanha propriamente dita.
Aberto o novo ciclo político, suscitado pela tomada de posse do XXI Governo Constitucional, Sampaio da Nóvoa é, de todos os candidatos, o que nele se sente mais confortavelmente, não se lhe colocando a “obrigação de obstaculizar a ação do Executivo por pressões dos seus companheiros de partido ou de fação dentro dele, e porque confia nas políticas capazes de devolver a esperança à maioria dos que a tinham perdido nos últimos quatro anos.
E nem se trata de conotar essa expetativa por melhores dias com um posicionamento mais à esquerda: há milhares de portugueses ao centro e até na direita, que sentem a necessidade dessa mudança. Por isso mesmo pretendem ver em Belém um Presidente imparcial, capaz de ouvir todos quantos se sintam envolvidos nas transformações necessárias e entre os quais importa criar pontes, gerar consensos.
É por ser um homem independente, sem nunca ter exercido funções partidárias, que Sampaio da Nóvoa surge com uma superioridade moral e intelectual em relação aos seus mais diretos rivais, e por isso mesmo capaz de se revelar mais eficiente no imprescindível deslaçar de contradições aparentemente insolúveis criadas pela dinâmica dos próximos anos...
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