Em linha com o que escrevi noutro texto, o jornalista do «Expresso» Filipe Santos Costa aproveita a estreia do sétimo filme da série «Guerra das Estrelas» para concluir que a Força está com o novo primeiro-ministro. Acrescentando que “não precisa de sabres de luz nem de discursos luminosos!.
Além de elogiar a solenidade que António Costa devolveu à função e aos debates parlamentares, em clara rutura com a quase indiferença de passos coelho, o artigo dá grande importância à intenção de alterar o sistema de governação do Banco de Portugal, que tem demonstrado a sua insuficiência.
No debate a líder bloquista questionara-o quanto ao que iria fazer com carlos costa, cujo historial no exercício da função tem sido o que se sabe. A resposta não foi clara, mas é óbvia a intenção de, mesmo não podendo contar com um rebate de consciência do ainda governador, de quem se esperaria no mínimo a honestidade de colocar o lugar à disposição do novo Governo, Costa estar disposto a retirar-lhe muitos dos poderes de que usufrui e que tão mal tem usado.
Mas, num dia assaz positivo para o governo, foi também notícia a satisfação da Associação de Armadores das Pescas Industriais em relação ao acordo conseguido em Bruxelas para um aumento em 11% das capturas em 2016. A demonstração de uma capacidade negocial, que raras vezes vimos no anterior executivo, normalmente disposto a ser sujeito passivo nas decisões que outros tomavam relativamente aos interesses nacionais.
Uma nota final para um sinal de mudança na arena internacional: reconhecendo tardiamente o seu erro, surgiu a notícia de Obama já não insistir na saída de Bashar al Assad do cargo de presidente da Síria. Um vislumbre de clarividência de quem se tem revelado cúmplice mais ou menos voluntário de forças abertamente terroristas...
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