sábado, 7 de outubro de 2017

Um manifesto exagero

Na noite das eleições autárquicas Assunção Cristas festejou como se tivesse  cumprido feito histórico: discursou várias vezes em sucessivos palcos, convencida de que, repetindo tanto quanto possível essa condição de «vencedora», conseguiria criar nos incautos a ideia de um partido efetivamente em crescimento dotado de uma liderança capaz de atirar o líder predecessor para as catacumbas da História.
Podemos admitir que terá sido novidade a ultrapassagem do PSD pelo CDS, mas convenhamos, que tudo se explica mais pelo demérito do ex-parceiro de coligação do que pelos seus efetivos argumentos.
Olham-se mais atentamente os resultados eleitorais e, comparativamente com os homólogos anteriores comprova-se não ter sido apenas o PSD a perder apoio e mandatos no conjunto das autarquias. O mesmo sucedeu com o partido de Assunção Cristas, que iludiu o fracasso com essa aparência de falso sucesso..
Conclui-se, pois, que no papel de publicitária, a «senhora» revelou-se como sempre é essa atividade: manifestamente exagerada.

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