Uma das notícias de hoje foi a da morte de seis passageiros de um comboio dinamarquês atingidos por objeto desprendido de outro com que se cruzara na travessia de uma ponte.
Não se viu aparecer o rei em pontas de pés a sugerir a culpa do Estado como forma de, cobardemente, imputar manhosamente a culpa ao primeiro-ministro.
Sorte teve António Costa em que o caso não tenha ocorrido em Portugal, porque logo teria Marcelo, em tom condoído, a sacudir a água do capote - ele que é o Chefe do referido Estado - a endossar-lhe rival a responsabilidade pelo sucedido, esperando ver-se logo acompanhado pelo coro de Cristas e de Rio, que se lhe colam o mais possível por nada mais terem que replicar.
E ainda há quem não acredite na preocupação do selfieman em atacar o governo sempre que para tal encontra ocasião! Raramente com alguma razão, quase sempre manipulando a verdade para que a pareça ter.
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