Uma das dificuldades que o governo António Costa está a enfrentar é a dos defensores do neoliberalismo herdados de Passos. Eles ocupam posições estratégicas na Administração Publica, no Banco de Portugal, na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, na UTAO, na instituição liderada pela drª Teodora, na comunicação social, nas universidades, nos grupos de reflexão.
É para lhes favorecer os intentos que os programas de opinião nas televisões e os jornais andam a criar um clima de intriga entre José Sócrates e António Costa, utilizando-o como cortina de fumo para o esforço de demolição diário, que todos os dias, e em múltiplos fóruns organizados um pouco por todo o lado, tais lugares-tenentes do austericídio acometem contra o atual governo.
Não podemos, por isso, deixarmo-nos iludir permitindo que nos distraiam do que é essencial. Existe uma guerra não declarada de certas elites contra as políticas atualmente implementadas e não podemos permitir que ela se decida em nosso desfavor.
E, à medida que for sendo possível, haverá que ir removendo desses lugares de influência aqueles que nunca se conformarão com o abandono de um projeto de empobrecimento do país e de agravamento das desigualdades entre os que tudo têm e a grande maioria, cuja luta pela sobrevivência é um desafio diário. Na Física o esforço de remoção de entropias nos sistemas é quotidiano. Assim o deve ser igualmente na política.
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