Sei que subscrever a opinião de Pacheco Pereira sobre o comportamento de Marcelo como presidente, é colocar-me enquadrado numa minoria, que desejaria ver a função presidencial assumida com a tal gravitas de que Sampaio da Nóvoa era tão eloquente representante e totalmente inexistente em quem o venceu.
Posso reconhecer que o discurso de hoje na abertura do ano judicial foi interessante, mas uma andorinha não faz a primavera e o que temos visto é Marcelo a posar para as revistas sociais, a comentar tudo e mais alguma coisa como se a palavra de um Presidente fosse bem mais valiosa do que o seu justificado silêncio e tirar muitas selfies no meio do povo como se estivesse ainda em campanha eleitoral.
O pior é se constitui essa a sua intenção, por muito que diga o contrário: Marcelo parece tão ávido de conseguir um segundo mandato em que consiga ter votações kimjongunianas que já não me admiraria nada que um dia destes me batesse à porta e dissesse com a maior lata: “O meu amigo é o único seixalense com que ainda não consegui ficar numa fotografia. Ora arreguenhe lá esse sorriso!” E catrapumba! Lá podiam os meus amigos zombarem muito justificadamente comigo, dizendo-me : “Até tu, impenitente criatura, caiste no pecado marcelar!!!”
E lá me via eu obrigado sabe-se lá a quais difíceis penitências.
Não! Em definitivo não é com papas e bolos - mesmo sendo um reconhecido guloso! - que este Presidente me convence. Sobretudo, porque queria no lugar quem fosse bem mais do que um mero especialista em relações públicas!
Sem comentários:
Enviar um comentário