António Borges tem o condão de nos surpreender, o que constitui uma qualidade assinalável nos dias que correm. E tanto maior quanto as suas espantosas afirmações dispensam qualquer caricatura quanto ao pensamento da sua escola de pensamento.
Ao chamar burros aos empresários que contestaram a «inteligente» forma de retirar dinheiro aos trabalhadores para o transferir de imediato para o capital, ele volta a revelar a sua natureza.
Recorde-se Brecht quando sugeria que se demitisse o povo, quando o bem intencionado ditador não conseguia convencê-lo da bondade das suas políticas.
É claro que Borges nem sequer sabe que há povo. Pode imaginá-lo nos seus números de financeiro apenas apostado em garantir dividendos aos seus patrões, sejam eles quais forem desde a Goldman Sachs a alguns outros especuladores, que enriquecem obscenamente com o seu desempenho. Agora o que não sabíamos era que ele também precisa de demitir os empresários, supostamente seus putativos aliados, só porque não são suficientemente inteligentes para compreenderem a argúcia da sua proposta é algo que ficámos a saber neste fim de semana.
Há uns anos andámos (mal) servidos de um ministro das Finanças, que se crismava de adiantado mental. Hoje ele é um dos mais entusiásticos apoiantes das políticas deste governo. Não sabíamos é que existe outro adiantado mental a competir com ele em «boas» ideias para promover uma dada ideia de país. Que pena sentirão por não serem incompreendidos.
Só os podemos imaginar como uma espécie de Calimeros a contas com um mundo tão avesso à bondade dos seus sonhos.
Ao chamar burros aos empresários que contestaram a «inteligente» forma de retirar dinheiro aos trabalhadores para o transferir de imediato para o capital, ele volta a revelar a sua natureza.
Recorde-se Brecht quando sugeria que se demitisse o povo, quando o bem intencionado ditador não conseguia convencê-lo da bondade das suas políticas.
É claro que Borges nem sequer sabe que há povo. Pode imaginá-lo nos seus números de financeiro apenas apostado em garantir dividendos aos seus patrões, sejam eles quais forem desde a Goldman Sachs a alguns outros especuladores, que enriquecem obscenamente com o seu desempenho. Agora o que não sabíamos era que ele também precisa de demitir os empresários, supostamente seus putativos aliados, só porque não são suficientemente inteligentes para compreenderem a argúcia da sua proposta é algo que ficámos a saber neste fim de semana.
Há uns anos andámos (mal) servidos de um ministro das Finanças, que se crismava de adiantado mental. Hoje ele é um dos mais entusiásticos apoiantes das políticas deste governo. Não sabíamos é que existe outro adiantado mental a competir com ele em «boas» ideias para promover uma dada ideia de país. Que pena sentirão por não serem incompreendidos.
Só os podemos imaginar como uma espécie de Calimeros a contas com um mundo tão avesso à bondade dos seus sonhos.
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