Diversos amigos não socialistas - uns à direita e outros à esquerda - têm-me enviado comentários sobre textos de crítica a este estado das coisas, porque defendo o legado de José Sócrates nos seus seis anos de governação.
É claro que dificilmente concordaremos com esse passado ainda recente e cujo crivo objetivo da História se virá a fazer (espero que com justiça para o anterior secretário-geral do meu partido!).
Mas, nesta altura, fará algum sentido olhar para o passado, quando é o futuro próximo que nos ameaça a sério?
Estamos num tempo em que devemos conjugar na nossa indignação socialistas, comunistas, bloquistas, anarquistas e todos quantos, à direita e à esquerda, sabem que este é o caminho que nos leva à catástrofe social. Por isso, e a exemplo do que aconteceu nas épocas de ameaças mais terríveis (nazismo, fascismo, etc.) o tempo é de limar as diferenças e conjugar vontades para mudar de carreiro num grande movimento frentista. É por isso que no dia 15 lá estaremos todos na Praça José Fontana a defender precisamente a urgente humanização das decisões políticas!
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