A comunicação que Pedro Passos Coelho fez ao país antes do início do jogo de futebol entre Luxemburgo e Portugal constituiu uma das mais descaradas demonstrações do que é um político MENTIROSO e decidido a FAZER PIOR quando o mau já parecia insuperável.
Porque várias reações expostas no facebook bastam para compreender o que está em causa, aqui ficam elas transcritas para a sua merecida divulgação:
O Dr. Passos Coelho apresentou o enésimo PEC, que consagra a maior subida de impostos da história do nosso país.
Justifica este conjunto de sacrifícios com a necessidade de controlar as contas públicas. O Dr. PC mente! A subida de 7% das contribuições para a Segurança Social não é para diminuir o deficit: é para executar uma agenda ideológica que consiste em aumentar a contribuição dos trabalhadores para compensar a diminuição dos encargos dos patrões!
Vejamos este exemplo: os cerca de 29.000 trabalhadores, em Portugal, do Grupo Jerónimo Martins vão pagar um extra que equivale a um salário mensal para a Segurança Social. Como consequência, o seu patrão vai pagar a menos, para a mesma Segurança Social, 15 Milhões de Euros!
Numa só empresa portuguesa, cada trabalhador vai pagar, em média, 1.000 Euros para o patrão encaixar 15 Milhões de Euros. Isto é equidade? Isto é justiça fiscal? Isto é igualdade de oportunidades?
Se não travarmos estas medidas, as consequências são evidentes: aquilo que todos os portugueses vão pagar a mais é um ataque sinistro aos que vivem do seu trabalho e uma dádiva “muito simpática” para os que enriquecem com o rendimento do capital.
A equidade que se andava a reclamar como necessária e justa e a apregoada distribuição dos sacrifícios, transformou-se na decisão política que gera a mais perversa desigualdade de que há memória nesta geração.
Paulo Campos
O cobarde que nos governa lançou uma cortina de fumo em torno do TC para esconder aquilo que é a implementação da sua (e da troika) visão da competitividade da economia. Em vez de assumir que o objetivo do que foi hoje anunciado é, apenas e só, baixar os salários dos trabalhadores portugueses, Passos arranjou um bode expiatório. É a cobardia política em todo o seu esplendor. (…)
Dissipada a cortina de fumo em torno da declaração de Passos ao país, ficamos sem saber o que vai o governo fazer com o buraco orçamental de 2012 e suas implicações para o OE de 2013. Depois do anuncio de ontem, onde se manteve o corte dos subsídios de férias e natal dos pensionistas e funcionários públicos, falta saber onde vai o governo desencantar mais 4000 milhões de euros, que é o que falta para atingir as metas orçamentais que, até ver, se mantêm inalteradas.
João Galamba
O governo que prometeu o paraíso liberal durante a campanha eleitoral, oferece agora um inferno diário aos portugueses. As medidas ontem anunciadas lançam em definitivo as pessoas para uma tragédia de proporções gigantescas: mortes, suicídios, sem-abrigos, crianças famintas, criminalidade elevada, descrença moral e destruição dos nossos valores civilizacionais, serão consequências destas absurdas medidas.
Miguel Coelho
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