Em entrevista ao «Jornal de Negócios» o músico Mário Laginha considera que é na economia que mais se revela a fraqueza humana, porque o homem é muito egoísta, tem fascínio pelo poder e o dinheiro dá poder. Deveria existir um limite para a acumulação de riqueza, pois já se percebeu que, para o ser humano, não há limite. Pode continuar a acumular, a acumular, a acumular, com gente pobre ao lado, achando que tal é natural.
Numa altura em que as velhas ideias já não rendem dividendos deveremos abrir-nos à novidade num enorme brainstorming coletivo. E traduzir em programa político todas quantos favoreçam a emergência de uma sociedade mais justa e igualitária. Ora, esta ideia até nem anda muito distante do imposto sobre os mais ricos, que o governo socialista francês está, a medo, a tentar aplicar por esta altura...
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