Na edição online do «Expresso» o economista Marco Capitão Ferreira acrescenta mais um argumento aos muitos já rastreados para que nos eximamos de dar qualquer apoio ao Banco Alimentar contra a Fome: “Sim, o Banco Alimentar gasta 300.000 euros ano em ordenados, para não falar noutras despesas que pouco têm a ver com o apoio a famílias necessitadas, e eu por mim tenho dificuldade em compreender isso.”
A exemplo do que Almada Negreiros escreveu na sua «Cena do Ódio» (esta é a “a pátria onde Camões morreu de fome/e onde todos enchem a barriga de Camões!”) a instituição de Jonet vale-se de haver tanta gente com fome para que muitos dos seus amigos e protegidos com eles lucrem. A começar pela própria líder acabada de ser premiada com um bem remunerado cargo na administração do Grupo José de Mello, que alegou encontrar nela as competências pretendidas para o seu negócio predador em função da continuada vigarice, que tem sido a sua carreira de «benemérita» nos últimos vinte e quatro anos.
Para quem andava há dias a queixar-se de nada ganhar com a atividade no Banco Alimentar, convenhamos que nova sinecura equivale a uma mentira com perna muitíssimo curta.
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