É bem sabido que, se Bashar al Assad não é nenhum menino de coro, muito menos o são os fanáticos que o combatem há vários anos em nome de uma suposta «democracia», em que só os tolos ingénuos das manifestações organizadas pela CIA acreditaram, e de que seriam as primeiras vítimas, se o derrube do regime tivesse dado espaço a mais um governo jihadista.
Mas a metodologia ensinada pelos especialistas de Langley está bem aprendida e, de vez em quando, lá vem mais uma campanha sobre supostos bombardeamentos com armas químicas.
Na iminência da sua derrota militar os apaniguados da Al Qaeda, do Daesh e de outras coisas igualmente repulsivas, adivinham o sucesso de se vitimizarem com tais acusações ao adversário. Por isso mesmo faz sentido a suspeita russa em como esses químicos estavam armazenados em edifícios da zona rebelde prontos a serem utilizados tão só surgisse uma oportunidade como esta.
Já é tempo de deixarmos de nos iludir com esses «aliados», que a NATO tanto tem prezado. Tivessem eles sucesso e lá voltaríamos a uma repetição do ocorrido no Afeganistão, onde o Ocidente favoreceu a vitória dos talibãs e, depois, teve de investir milhões para de Cabul os desalojar…
O logro que foram as sucessivas «primaveras árabes», terá sido a primeira parte de um episódio que a CIA ambicionou contagiar até Moscovo. Falhando rotundamente...
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