Há uns meses segui com interesse os episódios da série «Marte» apresentados pelo canal da National Geographic.
Em grande evidência surgia Elon Musk, o proprietário da empresa SpaceX, que anda a aprimorar a tecnologia de reaproveitamento de foguetões para os enviar ao espaço e pretende alcançar Marte com uma missão tripulada, antes de qualquer concorrente.
Musk é também o dono da Tesla, a empresa de carros elétricos, que corresponderia a uma alternativa interessante à necessidade de nos deslocarmos sem suscitarmos emissões de carbono por parte dos veículos a diesel ou a gasolina, que possamos utilizar.
Pela importância conferida à Ciência nos seus objetivos Musk teria todas as condições para ser admirado por quantos apostam num planeta apostado em combater as alterações climáticas. Só que ele é um orgulhoso colaborador de Donald Trump de nada valendo a campanha mediática em curso para que imite o inventor da Uber que, temendo a publicidade negativa, já se dissociou de tão nefasta companhia.
Musk procede como o ganancioso financeiro, que procura exercer lobbying junto da Casa Branca de modo a influenciar em favor da sua carteira na legislação a ser emitida em breve, que possa valorizar a indústria tradicional de construção de automóveis em seu desfavor, ou nomear amigos seus para a NASA, como que a privatizando numa fusão com a SpaceX.
Livremo-nos pois de saudar falsos iluminados, muito modernaços, que acabam por só terem em conta os seus exclusivos interesses, mesmo aceitando servir de adorno a tão desvairada Administração e contra todos os outros empresários vinculados a preocupações ecológicas, que condenam tão nefastas políticas.
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