O período tutelado por Nuno Crato no Ministério da Educação só teve comparação com os do período fascista, quando o objetivo era formar elites e condenar a grande maioria dos petizes à subserviência de quem mandasse.
Foi com ele que se acentuou a falta de democratização nas escolas, promovida, infelizmente, por uma ministra socialista e que passou a tornar o diretor numa espécie de gauleiter, relativamente ao qual se devia ficar cego, surdo e mudo se com ele não se concordasse.
Data desse negro período o assédio moral a que foram sujeitos os professores João Filipe Vieira e Paula Gil na Escola José Afonso no Seixal, provavelmente por terem nos currículos os doutoramentos com que os invejosos se mordiam de inveja.
Condenados aos piores horários, privados de lecionarem às turmas que melhor se adequariam às suas características, não puderam suportar verem-se “avaliados” no seu trabalho por uma colega cujo curso era o de Educadora de Infância, e com eletivas afinidades com o reciclado gauleiter.
Sentindo o facto como uma forma mesquinha de os humilhar insurgiram-se e foram, por isso mesmo, sujeitos a processo disciplinar.
A chegada de um novo governo julgou-os libertos do jugo do notório cratista, que agora se tenta fazer passar por entusiasta da atual situação.
Enganaram-se! Afinal ainda muito falta mudar no ministério da 5 de outubro. A começar por secretárias de Estado, que avalizam condenações sem questionarem o que estava em causa e nem quererem ouvir os argumentos dos condenados.
Algo continua podre no reino que foi do Crato!
Sem comentários:
Enviar um comentário