sábado, 20 de junho de 2015

Vitória da direita? Terá sido assim tão óbvio?

Apreciador da série «Borgen», é claro que não confundo a personagem de Birgitte Nyborg com Helle Thorning-Schmidt, a primeira-ministra dinamarquesa, agora derrotada nas eleições desta semana.
Nos telejornais a notícia foi a da «vitória da direita dinamarquesa» numa tentativa porfiada de dar destes tempos uma aparência de derrotas permanentes dos partidos colocados mais à esquerda.
Ideia falsa, claro, já que o Partido Social-Democrata (o PS dinamarquês) conseguiu ser o mais votado no escrutínio e só não forma novo governo por ter menos um deputado que a coligação da direita. Onde o Partido Liberal, que indicará provavelmente o nome do primeiro-ministro, perdeu vários deputados e ficou até atrás do partido da extrema-direita com cujo apoio terá de contar para viabilizar o novo executivo.
Que se tratou de uma vitória de Pirro para uma nova equipa governativa demasiado fragilizada para durar muito tempo, é um veredito quase unânime dos analistas políticos.

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