A horrenda e vil criatura não merece que gastemos muito latim com comentários aos seus tortuosos comportamentos, mas o sucedido ontem no programa «A Barca do Inferno» revela bem mais do que a forma patética como ela pretendeu chamar a si as atenções: tratou-se de uma manifesta expressão do desespero perante uma realidade, que se sobrepõe aos seus interesses.
A vitória anunciada dos socialistas equivaleria a ver-se recambiada de volta à condição de ama seca do seu azougado canino, afundando-se as pretensões quanto a reocupar o estatuto de relevância, que o conjugue lhe atribuiu na TVI.
Explica-se, assim, que nem com uma catrefa de desenhos, mesmo simplificados, Isabel Moreira lhe conseguisse explicar a tabuada de somar e de subtrair nas contas da Segurança Social. É que, como diz o povo, não há maior cego do que quem não quer ver.
Se a dita criatura se iludira com a possibilidade de ver reabrirem-se-lhe as portas do céu, não deixa de ser irónico, que seja um programa com inferno no nome a devolvê-la às profundezas do anonimato. Esperemos que de forma irreversível...
Temos, assim, o espaço mediático a tornar-se um pouco mais higiénico e o comando da televisão a ver-se poupado dos repentes de quem se apressava a fazer zapping sempre que ela surgia.
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