Do longo acórdão subscrito pelo juíz desembargador José Reis a respeito do recurso recusado esta semana no Tribunal da Relação, a sua conclusão sintetiza o carácter ilícito da situação em que se encontra José Sócrates: “Não se pode justificar a excecional complexidade com a indicação, de forma desgarrada e difusa, de uma enxurrada” de factos [alguns de muito duvidosa relevância criminal] e a omissão de outros que são nucleares”.
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