quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Contagem decrescente para uma bastonária de má memória


A imprensa constata o óbvio: Ana Rita Cavaco tornou-se na vilã de serviço da política portuguesa, como se depreendeu do debate quinzenal, em que a esquerda zurziu nela e nenhuma voz à direita se ergueu para a defender. O que é difícil, porque a criatura andou a pôr-se a jeito para sofrer as consequências dos seus atos contra os direitos dos cidadãos à saúde, e que foram claramente de um foro que lhe está legalmente vedado.
Espera-se que não demore a investigação solicitada pelo governo para que se confirme a sua justificada punição, não sobrando dúvidas quanto ao seu papel incendiário  no prolongamento da greve cirúrgica, mesmo depois de aceite a reivindicação aparentemente mais importante para os envolvidos: o reconhecimento da categoria de enfermeiro especialista.
Embora a cúmplice da ainda bastonária num dos dois sindicatos recém-formados para lhe concretizar os desejos, tenha alegado a má-fé da tutela, caberá questionar como se caracterizará uma estratégia de luta, que, conquistada parte substancial do pretendido, logo se inventa outras para justificar o propósito último de destruir o mais rapidamente possível o Serviço Nacional de Saúde.

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