terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

As mentiras e inaceitáveis intimidações dos (ditos) enfermeiros


Eis um caso real, hoje ocorrido num dos hospitais afetados pela greve cirúrgica, decretada pelos criminosos, que a coberto da sua suposta legitimidade sindical, querem destruir o Serviço Nacional de Saúde e, em complemento, o atual governo de maioria de esquerda: de manhã estava agendada a operação a uma paciente com problemas oncológicos, certificando-se o cirurgião em causa, que a equipa de enfermeiros destacada para aquele ato médico não incluía nenhum profissional, que estivesse em greve. Ia-se iniciar a intervenção, quando o piquete de greve surge a interrompe-la, impedindo-a de prosseguir.
O que se seguiu justificou plenamente a intervenção do bastonário da Ordem dos Médicos na condenação do que se está a passar nos hospitais públicos por  exclusiva responsabilidade dos enfermeiros. De facto sobram hoje tensões nos hospitais entre os médicos, apostados em salvarem os seus doentes, e encontram a oposição de uns supostos profissionais de saúde, que esqueceram totalmente os requisitos deontológicos necessários para merecerem ser como tal considerados. Mas, e em crescente amplitude, a revolta dos utentes do Serviço Nacional de Saúde contra uma classe, que reivindica ser «respeitada» e é, progressivamente, alvo de justificada antipatia.
Voltando ao caso concreto chegado ao nosso conhecimento ele prefigura claramente uma violação à lei da greve, porque não se podem obrigar profissionais dispostos cumprir o seu dever a não o fazerem por inaceitável intimidação dos piquetes de greve. O do hospital em causa até apareceu de manhã nas televisões a ufanar-se do cumprimento a 100% das adesões à causa, ignóbil mentira, que os jornalistas, convertidos em seus meros altifalantes, não cuidaram de confirmar junto de quem, obrigatoriamente, deveriam ouvir.
Justifica-se, pois, que o Governo não se limite a cortar relações com a bastonária dos enfermeiros, como resposta à guerra suja de que os portugueses têm vindo a ser alvo. Exige-se mais com a certeza de que a grande maioria da população secundará o pulso firme, que vier a abater-se sobre quem está a prevaricar contra o bem coletivo. E quanto ao indivíduo, que se diz secretário-geral da UGT, confirma-se o que lhe é habitual: ao abrir a boca, ou entra mosca, ou sai asneira.

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