O que me comovi com a explicação dada por Ana Rita Cavaco para explicar a razão de se ter aumentado para 5000 euros ilíquidos. É que a coitada da bastonária só leva para casa 2800 líquidos ao fim do mês. Quase podemos compreender-lhe o provável entusiasmo com a proposta de Santana Lopes em reduzir significativamente os impostos para lhe possibilitarem um padrão de vida mais de acordo com o seu gosto pelos trapinhos.
É claro que em vez de um Serviço Nacional de Saúde com limitações significativas de recursos - que lhe motivam tão histéricas «denúncias»! -, teríamos só hospitais e clínicas privadas. Mas não é esse o seu sonho mais grato, aquele em que os «investidores» nos males e dores alheias, a premiariam pela ajuda inestimável dada ao cumprimento do velho sonho de um antigo ministro das direitas, que proclamava aos sete ventos a naturalidade de se exigir a quem saúde desejasse, que a pagasse... e bem?
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