Vale a pena voltar à questão da tentativa do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e da Associação Sindical dos Funcionários da Investigação Criminal da PJ em conseguirem que, até às eleições legislativas, se entregasse a tutela da Judiciária ao Ministério Público.
É que não deixa de ser elucidativa a pressa em alcançarem esse objetivo antes de ser o PS a comandar os destinos do país, cientes que estão em como isso se tornará então inviável. Porque, garantida a autonomia financeira e um poder tão absoluto ao ministério público, caberá perguntar: quem julgaria os que nos quererão julgar?
Infelizmente esta tentativa de sonegação da Democracia não está a merecer a notoriedade que merece. Porque há gente muito perigosa armada em justiceira. E capaz, como se tem visto na Operação Marquês, a não respeitar os fundamentos essenciais do que deve ser uma Justiça digna desse nome...
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