1. As eleições constituem sempre a oportunidade para uns quantos estarolas julgarem chegado o momento de darem prova de vida.
São aqueles que não se acomodaram às repetidas demonstrações de desprezo ou indiferença, que os seus discursos sempre suscitaram e procuram agora o milagre redentor, capaz de os fazer sentir alguém.
O caso de henrique neto é exemplar. No primeiro governo de José Sócrates ninguém lhe atribuiu a importância de que se julgava merecedor e, por isso, tornou-se seu inimigo fidagal, engrossando o coro das harpias sempre que elas se reuniam para o vituperar
Durante os anos de passos coelho no governo assumiu-se como o idiota útil, apresentado nas televisões como «militante socialista», e disposto a caucionar os desmandos praticados contra os portugueses. Mais recentemente, lá confirmou o ditado popular ao não conseguir que a sua voz e a de outros da sua igualha chegassem ao céu e impedissem a eleição de António Costa como secretário-geral do PS.
O anúncio da sua candidatura às eleições presidenciais só pode ser visto como uma daquelas anedotas de um gosto tão duvidoso, que nem um sorrido suscitam. Mas, valha-nos isso: sabendo-se que os estarolas não deixariam de querer marcar presença nessas eleições, já ficamos, pelo menos a saber qual deles avançou e impediu os outros (o morais da “transparência”, o josé gomes ferreira e outros que tais!) de se lhe anteciparem!
2. Mas não é só para as presidenciais, que se perfilam os primeiros casos de insanidade: depois de anos a fio a porfiar por um lugarzinho ao sol na política, Joana Amaral Dias foi-se agora associar ao partido do ninja de Vila Nova de Gaia e do Coelho do Funchal.
As afinidades eletivas, que se criam, quando o objetivo é alcançar um lugarzinho de deputado!
3. Aos netos e às amarais dias sobra sempre um exemplo em quem podem encontrar esperança: durão barroso!
Quem imaginaria, conhecendo-o nas várias fases do seu percurso até alcançar a liderança do partido dos medíocres, que ele chegaria onde chegou? Paradigma do ser sem qualidades, lá foi pulando de lugar em lugar sempre desmentindo a lei de Murphy quanto aos limites alcançáveis pela incompetência.
Se durão barroso só poderia almejar a ser um deputado medíocre enquanto degrau acima do seu efetivo mérito, conseguiu iludir a regra para alcandorar-se onde a sua ação foi, mais do que danosa, criminosa para milhões de europeus. E, não contente com tal desiderato, insiste com barbaridades para quem lhe paga para o ouvir: que os gregos são os verdadeiros culpados pela crise que os ameaça por terem escolhido o Syriza.
Na mente de tal poltrão eles deveriam ter continuado a votar em Samaras para que a cerviz prosseguisse bem encurvada perante as diretrizes dos credores! Poderiam, assim, esperar que estes, reconhecidos, lhes lançassem algumas lentilhas com que enganassem a fome!
Era só o que faltava! Um estarola a ofender quem se levantou e decidiu dizer Não!
Sem comentários:
Enviar um comentário