Entramos para o primeiro fim-de-semana deste ano com o ansiado contra-ataque de José Sócrates, manifestamente à altura do que todos quantos acreditamos na sua inocência esperávamos. Como ele tinha prometido, ainda agora vamos no começo de toda uma intriga, que visou assassina-lo politicamente, mas cada vez mais se direciona para um certeiro tiro de ricochete contra quem a congeminou.
Neste blogue tenho reiteradamente manifestado a crença na inocência do antigo primeiro-ministro e o carácter político da infâmia cometida por quantos o decidiram deter e calar numa cela da prisão de Évora. Quem é suficientemente inocente para acreditar na coincidência dessa detenção com a abertura do XX Congresso do Partido Socialista e a aclamação de António Costa como novo líder?
As respostas às perguntas colocadas pela TVI foram tão eloquentes, que só reafirmaram a urgência de pôr termo à presente humilhação e de, em fase ulterior, apurar e fazer condenar os responsáveis por tão grave atentado à liberdade de um cidadão.
Se se compreende que a direção do Partido Socialista mantenha a expectável postura institucional não questionando o comportamento da justiça em nome da separação de poderes, outra poderá e deverá ser a de milhares de cidadãos indignados com tudo quanto se tem passado com José Sócrates desde 21 de novembro, não permitindo que a culpa fique solteira.
Ao contrário das absurdas afirmações de maria josé morgado, tudo se conjuga para este caso contribuir para o desmascaramento de uma fação de magistrados apostados em intervirem ilegitimamente na vida política do país, tudo fazendo para incriminar e fazer condenar socialistas enquanto arquivam dossiers mais do que suspeitos quando capazes de comprometerem políticos da direita!
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