Já passaram mais de vinte e quatro horas sobre as respostas de José Sócrates às questões colocadas pela TVI e paira um silêncio muito embaraçoso sobre todos quantos estiveram na primeira linha dos ataques, que lhe eram dirigidos.
Os principais jornais do país fizeram dessas declarações assunto de primeira página, mas o pasquim matinal do grupo Cofina quase ignorou o assunto ou tratou-o da forma vil, que lhe é habitual. Quanto aos sindicatos de juízes e de magistrados também não houve reação apesar de estarem bem explicitas as críticas à forma como alguns dos seus associados andam a enlamear a imagem da Justiça.
O único indício de uma reação da acusação veio no «Diário de Notícias», que aceitou ser porta-voz do seu cobarde comportamento ao colocar a possibilidade de um inquérito crime ao antigo primeiro-ministro por violação do segredo de justiça. Mas foi «notícia» para testar reações, porque quem a «soprou» tem a noção do topete que seria endossar tal acusação a Sócrates, quando ele tem sido tão prejudicado por quem o difamou nestas cinco semanas com supostas peças retiradas do processo.
Sobram, pois, as reações de quem apoia a vítima de todo este iníquo caso, aumentando o clamor de indignação, que ele provoca.
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