quarta-feira, 18 de julho de 2018

Quando faltam incêndios, existe o caso de Tancos sempre à mão


A falta de incêndios, que encham telejornais em época de defeso da política e dos futebóis, e deem o ensejo a selfies e abraços a quem neles se especializou, leva as direitas a andarem num virote quanto ao que possam agarrar para iludirem o seu estado moribundo. Por isso pegam na história do roubo de Tancos, querendo fazer crer que cabe ao ministro da Defesa dar respostas satisfatórias sobre o sucedido.
É claro que sabem de sobra, que o caso está sob investigação do Ministério Público e que será este a encontrar os autores do delito, mas prosseguem numa mistificação suficientemente contraditória para igualmente pouparem das responsabilidades o Comandante Supremo das Forças Armadas, que assume nesta história o papel daqueles emproados titulares de cargos, ufanos em se esticarem todos quando se trata de auferirem as correspondentes honras do cargo, mas se furtam de mansinho, quando devem responder pelos comprometidos fracassos da sua tutelada instituição.

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