As sondagens valem o que valem, mas vão coincidindo na tendências em manter o Partido Socialista relativamente próximo da maioria absoluta, mas sem a alcançar, o que dá fundamentadas esperanças aos apoiantes da atual maioria parlamentar em vê-la duradouramente repetida.
Ao mesmo tempo o PSD de Rui Rio mantém-se próximo dos mínimos históricos perspetivando-se um merecido minguamento do respetivo grupo parlamentar. Apesar da conduta populista o PP pouco ganha com a cinzentude do putativo parceiro de coligação, interpretando o Jornal de Negócios a relativa subida como devida à campanha falaciosa em torno da questão do preço dos combustíveis.
Há quem não leia como absurda essa tentativa de Cristas em, ao mesmo tempo privar o Estado de receitas, e ao mesmo tempo exigir mais dinheiro para investir na saúde, mas há sempre estarolas para achar possível ter sol na eira e chuva no nabal.
Constata-se ainda a relação da ordem de 57% de previsíveis votos nos partidos das esquerdas para apenas 35% nos das direitas. É evidente o pendor sociológico do eleitor nacional ao optar maioritariamente pelas esquerdas em detrimento das direitas.
Na sondagem da Aximage avulta ainda a quebra de simpatia de Marcelo junto dos portugueses. Embora ainda não seja significativa, desde março que esse indicador está sempre a descer. Sinal de que, sem incêndios, em cuja retaguarda possa tirar selfies e distribuir abraços, ele é tido como irrelevante.
Se assim fosse ainda era o menos. O pior é que ele nunca deixa de ser o escorpião pronto a morder quem - neste caso - o carrega no dorso.
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