Continuando a saber o que vai pensando Marcelo Rebelo de Sousa através do seu alter ego no «Expresso» (Ângela Silva) ficamos a saber da sua angústia por já não acreditar que Rui Rio venha a vencer António Costa nas legislativas de outubro de 2019. Segundo «her master’s voice» ele terá reunido com os assessores e considerado nada estar ao seu alcance para alterar a situação por muitas “selfies” que tire ou abraços que dê a quem lhe passa ao alcance. (Prudentemente continuo a manter por ele uma distância mínima de segurança não vá filar-me sem para tirar uma “prova” comprometedora comigo. Vade retro!).
Na notícia do semanário de Balsemão Marcelo lamenta (é o termo utilizado no texto), que o PSD e o CDS se mostrem avessos a uma coligação pré-eleitoral, que poderia minguar-lhes a derrota graças aos artifícios do método de Hondt. Porque a nova liderança laranja não parece dar mostrar de ter pressa em virar a situação e Cristas, apesar do espalhafato do Congresso, não conseguiu medrar nas sondagens, o objetivo presidencial restringe-se a evitar que o PS atinja a maioria absoluta. Para o que conta com dois aliados de circunstância: os fogos deste verão (“alô, alô, pirómanos!”) e a contestação sindical prometida pelo PCP e pela Intersindical.
Bastará? Não bastará? Adivinha-se um crescimento do consumo de ansiolíticos ali pelas bandas de Belém!
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