É sabido que Carlos Costa demonstrou plenamente a incapacidade técnica e a parcialidade partidária, que o desqualificaram totalmente para a continuidade do desempenho das funções que ocupa no Banco de Portugal. Depois da forma como geriu a crise financeira, que levou à sucessiva derrocada de algumas das principais instituições bancárias nacionais e espoliou milhares de pequenos investidores - ou até de desprevenidos clientes demasiado crédulos para as vigarices dos gerentes das respetivas contas! - deveria ter sido ele a sair pelo seu pé da instituição, abrindo espaço para a sua substituição por quem revelasse mais saber, competência e imparcialidade.
Assim não sucedeu, porque nem Cavaco, nem Marcelo, facilitaram o que seria um despedimento com fundamentadas razões de justa causa.
Não contente com isso, o governador tenta evitar o que prevê vir a suceder: nenhum dos seus delfins (Hélder Rosalino, Sérgio Monteiro, etc.) poderá continuar o seu trabalho de sapa em favor de quem superintende as direitas. A tentativa de impor critérios para a independência do Banco de Portugal do poder político - que com ele foi uma anedota durante a vigência do governo anterior! - comporta o desespero de saber condenada e infletida a orientação da instituição tão só ele seja dela afastado. Mas tenta elevar a voz onde ainda possa ser ouvido e erigido como mártir de uma maquiavélica conjura socialista para neutralizar os seus esforços.
Uma vez mais, com a determinação do costume, Centeno já lhe deu o devido troco! Embatucando-o, instando-o a retratar-se! Mas, é óbvio, que tão só ameaçado, o cobarde voltou a refugiar-se na toca!
Sem comentários:
Enviar um comentário