Chegados ao quarto dia da campanha os jornalistas constatam a presença crescente e generalizada dos autarcas e dos presidentes das federações do PS na campanha de Sampaio da Nóvoa.
Pudera! Há muito tempo que a generalidade dos socialistas apostou em António Sampaio da Nóvoa como o seu candidato presidencial. Para muitos essa ilação surgiu logo no célebre discurso do 10 de junho de 2012!
Só a absurda decisão de Maria de Belém em protagonizar a tentativa tardia de criar uma segunda volta nas Primárias do PS impediu o ex-reitor da Universidade de Lisboa de se bater com Marcelo Rebelo de Sousa por uma vitória logo à primeira volta.
Questionarão alguns: mas não teve ela a presença empenhada de Jorge Coelho no comício de Viseu? Pois, claro que teve! Mas em nenhum momento do seu discurso o comentador da «Quadratura do Círculo» criticou Sampaio da Nóvoa, fazendo de Marcelo o exclusivo alvo das suas críticas.
Nele, como nos muitos socialistas, que por amizade ou outra razão se viram impossibilitados de negar o apoio à antiga presidente do partido, deve haver a noção do erro dessa candidatura, mas agora trata-se de aguentar até à segunda volta, o momento em que decerto se empenharão verdadeiramente na vitória do candidato da esquerda a estas eleições.
Quanto ao resto da campanha apenas se justifica acentuar os apoios tóxicos, que Marcelo vai recolhendo para a sua candidatura. Ontem foi Alberto João Jardim, que fica muito bem acompanhado por Passos Coelho, Paulo Portas e Durão Barroso entre os putativos mandatários da sua condenada tentativa de chegar ao patamar de poder a que sempre aspirou.
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