No balanço dos três primeiros debates televisivos pudemos constatar a diferença muito significativa entre a qualidade dos que estiveram na RTP 1 em comparação com os as duas outras televisões.
Sampaio da Nóvoa reiterou a confiança nos que acreditam na importância determinante desta vertente da campanha eleitoral para superar o eventual défice de notoriedade, que mantém em relação ao candidato da direita. A serenidade da sua pose confere credibilidade aos valores da estabilidade e da exigência inerentes à sua candidatura. E ao explicar de forma muito simples os vetores, que sustentam a sua visão de esperança para o futuro dos portugueses, terá impressionado mais uns quantos distraídos quanto à relevância do seu projeto.
Por seu lado Marisa Matias justificou ao que vem: garantir tempo de antena às posições políticas do Bloco de Esquerda de forma a consolidar a importância política refletida na sua já apreciável dimensão parlamentar.
Seria esse, igualmente, o objetivo de Edgar Silva relativamente ao PCP, mas o resultado foi-lhe adverso: quer ele, quer Maria de Belém foram confrangedores nalgumas das suas intervenções, ora contraditórios, ora demasiado justificativas das suas confusas posições.
Quer Paulo Morais, quer sobretudo Henrique Neto estiveram razoavelmente bem para corresponderem às expetativas dos seus limitados eleitorados. Mas, como provavelmente mais facilmente tirarão votos a Marcelo ou a Maria de Belém, só podemos desejar-lhes melhores resultados do que os perspetivados nas sondagens...
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