No «Expresso» desta tarde vem a notícia que confirma como tem sido bem diferente o efeito da crise na carteira dos acionistas das grandes empresas em comparação com a da maioria dos portugueses: “Nos primeiros três meses do ano os lucros aumentaram face ao mesmo período de 2014. Das 12 maiores da Bolsa que já divulgaram contas trimestrais, apenas duas viram os resultados descer (NOS e Impresa). As restantes tiveram mais lucros. A soma resulta num aumento de 82% dos resultados. Isto incluindo os bancos, que nos primeiros três meses de 2014 tinham registado elevados prejuízos. Excluindo o setor financeiro, as cotadas tiveram mais 20% de lucros.”
Qual é a dúvida quanto à urgência de inverter significativamente a relação entre o capital e o trabalho, que nos últimos anos tem favorecido o primeiro?
Só um novo governo e uma nova maioria estará em condições de impedir a prossecução de uma situação obscena em que os catrogas, os mexias e outros que tais, vão embolsando milhões de euros e tantos milhares de concidadãos não têm sequer o mínimo para satisfazerem as suas necessidades mais básicas.
Sem comentários:
Enviar um comentário