Por natureza não gosto de utilizar vernáculo para qualificar gente por muito que mereça todos os nomes com que os possamos insultar. E esse é o caso de wolfgang schäuble, o advogado que angela merckel colocou à frente das Finanças alemãs desde que chegou ao governo e grandemente responsável pela política suicidária seguida pela União Europeia desde então e de que os portugueses têm sido vítimas preferenciais.
Não se lhe reconhecendo competências particulares na área da governação onde tem exercido o seu diktat, schäuble tem estado na primeira linha do boicote ao novo governo grego. E, mesmo quando as possibilidades de acordo parecem, enfim, perspetivar-se, aí o temos a sabotá-lo com novas provocações. Agora pôs o influente “Frankfurter Allgemeine Zeitung” a perspetivar o risco de uma súbita bancarrota na Grécia e, à entrada da reunião do Eurogrupo em que mais uma vez tratou de impedir qualquer avanço satisfatório, considerou que um referendo na Grécia poderá ser “a medida adequada para os gregos decidirem se estão prontos para aceitar o que é necessário ou se pretendem algo de diferente”. Como se os gregos não tivessem já respondido eloquentemente a essa questão com uma votação maioritária no Syriza e a causticação dos partidos, que se tinham disposto a servirem de capacho ao ministro alemão.
Crápula é o nome mais adocicado, que lhe podemos aplicar. E lamentar que a União Europeia ainda esteja refém de gente de tal estirpe!!!
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